O único remédio para o preconceito é a informação

Vamos entender o que é o TEA para disseminar informação de verdade.



O TEA -Transtorno do Espectro Autista- é o que comumente se chama de autismo. Esta nomenclatura é usada desde 2013 e engloba diversos transtornos como: Autismo Infantil, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo Atípico, Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação, Transtorno Desintegrativo da Infância, entre outros. Então pra começo de conversa, a gente precisa entender que existem manifestações diferentes dentro espectro autista, que podem ser dificuldades na comunicação social, desenvolvimento atípico, padrões restritos e repetitivos de comportamento.
Os sinais de alerta podem ser percebidos nos primeiros meses de vida de uma criança, sendo o diagnósticos realizado entre os 2 e anos de vida. Por isso, é tão importante o acompanhamento pediátrico nos primeiros anos de vida. É um direito do cidadão que precisamos lutar para que seja acessível a toda a população.
O diagnóstico do TEA é clínico e envolve além do pediatra, outros profissionais para comprovar o diagnóstico. Não existe um exame de laboratório ou de imagem que confirme o diagnóstico. A equipe envolvendo vários profissionais da saúde também é essencial na realização do tratamento do TEA. A estimulação precoce, com os profissionais adequados, deve ser realizada em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.
O TEA atinge 1 a cada 54 pessoas e uma proporção de 4 meninos para cada 1 menina, segundo documento do CDC de 2020. A causa exata desse transtorno ainda é incerta. Entretanto, sabe-se que não é definido por uma causa única e que há uma associação forte com fatores genéticos, chegando à conclusão que a causa é uma junção de fatores genéticos e ambientais. E lembramos sempre que vacinas NÃO SÃO FATORES DE RISCO PARA O TEA.
Não existe cura ou remédio específico para o TEA, o que pode ser ministrado são medicamentos para tratar os sintomas associados ou as comorbidades.
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Fontes: https://www.canalautismo.com.br/
https://linhasdecuidado.saude.gov.br/